quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

TEORIA DO BIG BAH

Poucos entendem tão profundamente a importância do Bah! na vida das pessoas quanto Kraunus Sang e Maestro Pletskaya. Tanto que a catedrática dupla sborniana é reconhecida mundialmente como Os Reis do Bah! Bah! Bah! e ambos afirmam que esta interjeição é formadora de elementos pétreos da cultura interplanetária.
“Segundo a Teoria do Big Bah!, o mundo começou numa explosão e nunca mais parou de se estuporar. Entre as diversas formas de vida, estão as famigeradas e incompreendidas Bahctérias, que Bahgunçam um pouco nosso organismo, mas nos fazem mais fortes. Nascemos chorando moinhos de vento, subir no bonde, descer correndo, e pudemos sempre contar com a mão amiga de nossa Bahbá. Comemos papinha de Bahnana, Bahbamos pela nossa primeira professora, brincamos de Bahlanço e assistimos Bahtman na sessão da tarde! Crescemos e vamos para as Bahladas, onde encontramos belas Bahlzaqueanas e tenebrosos Bahgulhos. O tempo é Bahrbaro! Arrumamos malas e as companhias aéreas perdem as Bagagens. Viajamos à França e comemos Baguetes. Existem xampus de Babosa, vinagres Balsâmicos e Balizas de auto-escola.  E times inesquecíveis como o Bahuru Sport Club e sua escalação de 1947: Bahrbosa, Bahrata, Bahtoré e Bahtuta. Bahia, Bahgrinho, Bahbuíno e Bahderna. Bahcamarte e Bahzuca. 
Dos jardins da Bahbilônia às plantações de Bahbaçu, de Bahmbi a Mogli e Bahlu, o Bah! está presente, intrínseco e explícito, a cutucar as sílabas com a pontinha vaporosa do seu “h”. Bahbalorixás, Bahilarinos e Bahrmans: vós tendes o mesmo prefixo (e não é o 51).
Terminamos esta breve explanação com um poema do escritor hindu Bahgandadrunigaaarhd:
“Por vezes o mundo parece
chato e sem cabeça,
como um singelo Bahcalhau.
Mas sempre há um salgado Bahcharel
a nos lembrar
que tudo pode ainda
piorar.”

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